Calor na Bacurinha – Foto Lorena Zschaber

 

Trajetória/Currículo:

Em 2015, com direção de Marina Viana, estreou o espetáculo ‘Calor na Bacurinha’, no Esquyna – Espaço Coletivo Teatral e com esse espetáculo fizeram a Ocupação Diálogos da Cia Mário Nascimento – Funarte-MG. Em 2016 também com ‘Calor na Bacurinha’ apresentou-se na Virada Cultural de Sete Lagoas, Verão Arte Contemporânea (VAC) – CCBB, Festival Internacional de Teatro (FIT BH) e Encontro Latino Americano de Mulheres (ELLA) – Galpão Cine Horto. Em 2017, realizou cena curta e espetáculo ‘Calor na Bacurinha’, na Mostra Cena Breve e Festival Internacional Ruído EnCena (Curitiba) e da ocupação TransArte (Funarte-MG). Em 2018, realizou duas edições do ‘Bacurinhas em Debate’ com o tema ‘Masculinidades’, na FUNARTE-MG e no Espaço Comum Luiz Estrela. Estreou o projeto ‘PELADA – Campeonato Performático de Futebol’ pelo Projovem Adolescente, integrando a mostra artística e periférica TEATRO NA QUEBRADA. E em julho de 2018, estreou seu mais novo espetáculo ‘Ópera Bruta’, no Galpão Cine Horto, e realizou temporada em dezembro na FUNARTE MG. Em 2019 apresentamos o espetáculo “ Ópera Bruta” no festival “Verão Arte Contemporânea” no CCBB com temporada em janeiro e pelo Projovem Adolescente, integrando a mostra artística e periférica TEATRO NA QUEBRADA no Galpão Cine Horto em março deste ano. Seu trabalho mais recente é a cena curta ‘Is This a Man?’, realizada no Festival de CENAS CURTAS do Galpão Cine Horto em setembro de 2019, e uma temporada no Espaço Cultural LaMovida microteatrobar, Além de realizar 12 edições do Bacurinhas em Fexta e performances artísticas em eventos culturais e políticos na cidade de Belo Horizonte. 

Calor na Bacurinha- Foto Bia Lile

Sobre nosso fazer artístico:

Coletivo Bacurinhas de Teatro nasce em 2015 durante o Festival de Cenas Curtas do Galpão Cine Horto. Desde então, Belo Horizonte conta com a potência artística e política de um grupo de mulheres que lançam seus corpos em cena e debate para o enfrentamento do machismo, do patriarcado e das diversas opressões de gênero, raça e classe, por meio do teatro. Como diretriz de trabalho, o grupo se engaja na pesquisa e criação de experimentos cênicos e artísticos a partir de temas contemporâneos e com perspectivas feministas. O grupo apresentou à cidade em 2015 o espetáculo “Calor na Bacurinha” com direção de Marina Vianna. Fruto do experimento lançado no Cenas Curtas o espetáculo explora temáticas do universo da mulher e do machismo. “Calor na Bacurinha” realiza um levante de diversas vozes e modos de ser mulher que re-existem diante da cultura patriarcal. Trata-se de uma manifestação de liberdade em que, com seus corpos nus, as atrizes parodiam a própria nudez e celebram o direito ao corpo livre. Corpo este que é o protagonista da obra. Em 2018, avançando nas pesquisas sobre machismo, o grupo se engaja numa investigação sobre as masculinidades e lança o espetáculo “Ópera Bruta”, com direção de Raquel Castro. O espetáculo lança um olhar e, principalmente, direciona a escuta para aquilo que nos soa masculino nas sociedades. O foco são as masculinidades a partir de uma perspectiva feminista. Em “Ópera Bruta” as narrativas sobre o Homem e a partir do Homem, “palavra universal” no mundo patriarcal, são objeto de reflexão numa inversão das normativas e estereótipos que precisam ser incendiados para a liberação de uma infinidade de corpos e masculinidades possíveis, plurais, diversas, atravessadas por múltiplas visões. Em 2019 aprofundando no debate sobre masculinidades imergimos na pesquisa sobre a linguagem dos Drag King e criamos a cena “Is this a man?” com direção de Lenine Martins. O contexto da encenação trata de situações cotidianas e relações sociais do universo masculino, onde o coletivo propõe uma perspectiva crítica acerca do homem padrão normativo e teve estréia também no Festival de Cenas Curtas do Galpão Cine Horto. A pesquisa do coletivo também se dá por meio da participação pública, quando o grupo promove a ação “Bacurinhas em debate” nas versões masculinidades e feminismos que coloca em pauta os temas propostos por seus espetáculos. E ao promover várias edições do “Bacurinhas em Fexta” momentos informais para trocas e livre expressão.

Ópera Bruta – Foto Pablo Campos

 

 


Bacurinhas

É um coletivo de mulheres artistas da cidade de Belo Horizonte que se reuniu em 2014. Desde então vêm trabalhando incessantemente em novos experimentos artísticos, sociais e políticos a partir de temas contemporâneos e através da perspectiva feminista. 

Intagram:  @bacurinhas 
Facebook: Bacurinhas (página) / Bacu Rinhas (perfil)
Site: https://bacurinhas.portfoliobox.net/asbacurinhas
Email: bacurinhas@gmail.com


 

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