nós
Antes de tudo, este site é parte do projeto “Queerlombos: Afetos, Encontros e [Re]existências, sob o nº 1572.2018 da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte.
A “Plataforma Coletiva Queerlombos” nasce da necessidade de construir espaços de encontro, afeto, pesquisa, expressão estética/artística e, acima de tudo, de resistência através da cultura. Criamos assim um processo coletivo de articulação para possibilitar a realização de eventos, conectando diversas pessoas em torno da vontade e das possibilidades desses encontros. Demos início a algo que podemos chamar de movimento cultural.
Ouro Preto, berço desse movimento, é cidade patrimônio da humanidade e tem inúmeras controvérsias. Dissonante em relação aos significados que sua população atribui ao seus monumentos e histórias. A inquietude em relação às abordagens sobre diversidade e colonialidades começa aí!
Tratamos de multipli(cidades) que habitam e cruzam os espaços em comum. Comunhão. Território aqui é pluralidade, no sentido de estabelecer ações e relações intrínsecas entre território-corpo, território-geografia, território-psiqué, território-estória, território-história: territorialidades.
Durante as edições de 2016, 2017 e 2018 do evento, o cruzamento entre Coletivas de pessoas LGBTQIA+, pesquisadoras na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), atravessou conceitos e práticas que inauguraram o “Queerlombo” enquanto um manifesto pulsante em nossas existências. Processos práticos, pesquisas, experimentações artísticas com as cotidianidades se juntaram para que pudéssemos, ou tentássemos entender como aprimorar o fazer comum e potencializar a emancipação individual e coletiva.
Apenas com apoio de serviços, construímos eventos que atingiram mais de 1200 pessoas (escolas públicas de 3 distritos além da sede, pessoas da periferia e estudantes da Universidade) contando com artistas locais, BH, SP, RJ, DF, ES e internacionais para discutir sexualidade, gênero, raça, classe, arte e cultura Queer